Foi um caminho do despertar. Percebi que carregava sentimentos de opressão e não expressão. Mas me permiti o mergulho no meu inconsciente. Percebi que quando escondo meus defeitos, escondo também minhas virtudes e talentos. A pintura me pede coragem e leveza para me aceitar e me permitir a ser uma flor diferente. Me trouxe a multiplicidade e coexistência. Me deparei com a dura realidade de ser o que eu nego que sou. Surge uma necessidade de fluir. Assim, chegou o momento de desabrochar. E para isto deixo de carregar muitas coisas. E com leveza encontrei minha criança. Ela me trouxe luz, força, capacidade de cura e muito amor. E com muitas emoções, meu ser divino apareceu. Deu luz à minha luz. Uma grande aceitação de mim mesma. Meu coração se conectou. Conectou a mim mesma, à mãe terra, ao universo. Conexão profunda com a vida. E fechando as pinturas, uma mulher flor rosa exalando livremente a energia do amor e do feminino. Gratidão!
A Pintura Espontânea foi um instrumento de autoconhecimento incrível. Momentos de pintura e meditação que me conectaram comigo mesma e com a vida!