Na pintura espontânea, a gente sonha acordado. A tinta se transforma por conta própria em imagens, que se transformam em símbolos, que dão nome aos fragmentos do nosso turbilhão interno. As imagens de outras pintoras desenterram nossas próprias histórias. Em cada sessão, fui surpreendida por mensagens que escapuliam de dentro de mim, como acordar com lembranças estranhas de crônicas inventadas no meio da noite.