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A GUERREIRA
28 de julho de 2018

Escrita espontânea
Eu sou o primeiro fogo ritual, o início da civilização. Eu sou a fêmea forte, a energia pulsante, transformadora, a mulher com vários braços fluidos, longos tentáculos. As pernas abertas com força sobre o chão, o apoio na terra, a firmeza, a luta pela sobrevivência, a preservação da espécie, o ser biológico. Eu sou as mãos terrenas, as mãos celestiais, todas pertencentes à mesma fêmea, feiticeira, guerreira, pajé da tribo longínqua. Eu sou o coração pulsante, dentro e fora, dando e recebendo. Eu sou a mãe forte, a amazona, a sábia. Eu pedi para ser iniciada. Eu pedi para ser batizada nas águas do poder. Aos poucos eu vou reconhecendo e aceitando esse poder.


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