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O CAMINHO
27 de novembro de 2018

Escrita espontânea
Comecei o exercício preparatório da dança livre e ao rotacionar o pescoço suavemente percebi que estava tenso e doloroso em sua parte posterior. Aos poucos fui soltando o movimento e me deixei envolver pela ondulação, pelo vai-e-vem e fui relaxando, dançando e me movendo pelo espaço com leveza e calma. Ao fim da preparação, a pergunta que veio para mim foi: 

QUAL É O CAMINHO?
Pintei um contorno azul, que se mostrou como um rio sinuoso, sem que eu pudesse conhecer sua origem e seu fim. O rio se apresentou a mim como um segmento, um intervalo. Eu coloquei muita água, e fui acrescentando pinceladas de todas as cores. As combinações foram acontecendo naturalmente, alguns tons ficaram mais fortes, outros mais claros, em alguns trechos houve mistura, em outros trechos houve derramamento. Lembrou-me o rio Nilo, que transbordava e fertilizava a região da Mesopotâmia. Toda a região em volta do rio é dourada, brilhante, toda ela é fértil e preparada para a plantação. O caminho é fluido, dinâmico, mágico e misterioso. Impossível entendê-lo, hei que vivê-lo.


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