Nascem e morrem homens.
Nascem e morrem mulheres, crianças e velhos.
Vive a mãe em mim,
Eternamente
Filha do universo,
Rio da vida.
Escrita espontânea
Após a experiência corporal da pintura O útero, eu precisei fazer essa outra pintura. Precisei materializar a sensação do parto. Eu abro as pernas para dar passagem ao que quer que seja, à potência, ao medo, ao novo, ao inesperado, ao espontâneo. Sou mãe de homens, de mulheres, de crianças, de velhos, sou mãe de mim, sou filha de mim, sou filha do universo, mãe e filha da vida. Estou em fluxo com a vida. Sou parte do eterno processo de vida-morte-vida e aceito o desejo da vida por si mesma.